I Am Alive-1 Noticias sobre o lancamento

Inicialmente programado para não ter versão em caixinha, o gigantesco game da Ubisoft promete dar uma virada de mesa nos jogos de survival 

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É indiscutível: de todos os animais a pisarem neste planeta, nenhum tem a capacidade de se tornar tão imprevisível quanto o ser humano. A racionalidade, talvez nosso único diferencial de fato para as outras espécies, é algo que está sujeita às condições básicas de vida. Duvida? 

Então basta puxar pela memória filmes que mostrem situações em que o ser humano é tirado de sua vida cotidiana e atirado em condições extremas de luta pela sobreviência. Seja em decorrência de um ataque terrorista, uma invasão zumbi ou até a queda de um meteoro, Hollywood já nos deu dezenas de exemplos de como o ser humano se comporta em casos extremos. Os games também já fizeram isso é bem verdade, mas neste "I Am Alive", a proposta parece ser um pouco diferente. 

Desenvolvido inicialmente pela DarkWorks e posteriormente pela Ubisoft Shanghai, "I Am Alive" coloca o jogador no epicentro de um acontecimento cataclísmico misterioso de ordem mundial. Referido no game como O Evento, esse acontecimento teria sido responsável pelo extermínio, em quase sua totalidade, dos seres vivos. 

Um ano depois, na cidade fictícia de Haventon, temos o personagem principal do game se esforçando para sobreviver em meio ao caótico, inseguro e agora inóspito ambiente que outrora ele chamava de "lar". Engana-se, porém, aquele que acha que a luta aqui é apenas pela sobreviência, pois o objetivo principal é colocar todas as suas energias na busca pelas desaparecidas, esposa e filha, do personagem. 
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Luta pela Vida 

Em um jogo onde o ambiente parece ser um dos maiores adversários, seria natural que os recursos de exploração ganhassem maior ênfase. Assim, prepare-se para vasculhar, andar, escalar e se esgueirar por cantos, superfícies escuras e apertadas, além de dezenas de prédios e edifícios em ruínas. Apostando em um gameplay com recursos que sejam respostas naturais aos desafios presentes no game, I Am Alive oferece um sistema para que o jogador administra a energia gasta pelo personagem, fazendo com que cada ação seja pensada, evitando assim esforços desnecessários. 

Cada ação precipitada pode interferir em sua resistência e assim custar caro em momentos cruciais de combate ou fuga. Como recompensa, quando bem administrado, o jogador consegue visualizar novos caminhos, recursos e até realizar com êxito tarefas como resgatar outros sobreviventes. 

Alternando entre as perspectivas de terceira pessoa ? nos momentos de exploração ? e primeira pessoa ? quando há necessidade de golpear ou atirar ? o game busca a versatilidade e a expansão da experiência de jogo de uma forma bastante interessante. 

Outra característica que chama a atenção na jogabilidade é possibilidade de realizar ações e técnicas como blefe e intimidação nos momentos de perigo ou dúvida. Desse modo, podemos, por exemplo, ameaçar outros personagens com armas sem balas no tambor, para que ele dê alguma informação ou revele suas reais intenções.

Muito comum em outros jogos atuais, aqui o personagem pode usar do stealth para passar despercebido ou efetuar um disparo importante sem ser notado. O recurso é um facilitador também na hora de recolher itens básicos escondidos, além de mantimentos como água, comida, remédios, munição e até cigarros: tudo pode se tornar precioso e essencial para a sobrevivência. 
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Só, mas não tão só 

Podemos facilmente comparar o destino do próprio game com o que vemos na história de "I Am Alive". Em desenvolvimento há mais de três anos e sem notícias até o final do ano passado, tudo indicava que o jogo teria o mesmo destino de extinção que a população vítima do evento presente no game. Mas o destino foi outro. 

Assim como o personagem principal, o game resistiu e continuou em produção mesmo trocando de mãos no desenvolvimento. O grande desafio, porém, só surgiria depois, pois inicialmente planejado para ser lançado em cópias físicas (em caixinhas), a Ubisoft voltou atrás decidindo pelo lançamento apenas via download nas redes PSN e Xbox Live. O motivo? Especula-se que a concorrência com outro game do gênero survival ? "Last of US", da Sony ? poderia complicar as coisas para "I Am Alive". 

Mesmo sem confirmar a informação, a estratégia da Ubisoft gerou desconfiança, já que o título é uma grande aposta do estúdio para o ano de 2012. Sendo a escolha certa ou não, é fato que "I Am Alive", previsto para ser lançado ainda no primeiro semestre desse ano, entrará em território perigoso, já que as vendas digitais ? com exceção de alguns países ? não alcançam o público da mesma maneira que os jogos em cópias físicas. 

Mesmo após desafios de produção e muitas incertezas pela frente, "I Am Alive" merece a atenção já que, inova ao trazer ao jogador, não só através de sua história, mas através também do gameplay, a luta pela sobrevivência de forma até primitiva de seus personagens, prendendo a atenção e dividindo com seu público a sensação aterrorizante que jamais gostaríamos de ver acontecer na vida real. 

E não é justamente para isso que servem os games? 
Lançamento: Março de 2012 




fonte: Jogos/Br



Sameera ChathurangaPosted By Sameera Chathuranga

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