Muitas pessoas reclamaram dos nomes traduzidos: Ventobravo, Asa da Morte, Sylvannas Correvento. O que pode parecer esquisito a primeira vista, pode ser totalmente aceitável para outras pessoas. Vamos a alguns exemplos nacionais: Repare no nome da cidade do Rio de Janeiro. Já parou pra pensar que ele faz algum sentido? Poderia ser Lagoa de Dezembro, que seguiria a mesma lógica. Mas como estamos habituados a ouvir, ouvir e ouvir, não reparamos que o nome não faz muito sentido. A cidade de Maringá, aqui no Paraná, derivou o nome de Mar de Ingá, uma fruta que tinha em abundância na cidade. Como eu disse, estamos acostumados ao nome. Ai podemos fazer uma listinha de nomes esquisitos (que eu pediria que você lesse e tentasse entender o nome): Juiz de Fora, Minas Gerais, Rio Branco, Salvador, Recife, Porto de Galinhas, Alto Paraná, Campinas, Porto Alegre, etc. Qualquer nome desses, se parar para pensar, são esquisitos. Mas como eu disse, nos acostumamos com ele.
E a lógica também segue para nomes: Vou inventar aqui alguns nomes: Mario Oliveira. O sobrenome “Oliveira” vem da árvore que dá a azeitona. O que isso tem a ver? Nada né? Assim como nome de profissão, onde podemos encontrar alguns sobrenomes como Ferreira (que vem de ferreiro, que trabalha com ferro), Cerqueira (que vem de cerqueiro, que faz cerca [true story]). E aqui também entra vários sobrenomes, que se pararmos pra pensar, existe algum sentido: Chagas, Pereira, Santos, Nogueira, Pinto, Rocha, Vilela, e muitos outros.
Então, não faz sentido criticar que o nome não faz sentido. O que a Blizzard queria era exatamente isso, que os nomes ficassem comuns. E comuns para todas as linguas, porquê no inglês também as coisas não fazem sentido: Steve Jobs, Bill Gates, Francis Bacon (que vira o famoso “Chico Toicinho”). Nomes realmente não devem fazer sentido, ou devem, já que eles deveriam se referir ao que a pessoa faz, que antigamente era feito.
Mas tudo vai de opinião. O Sensever tem a dele, eu tenho a minha, você tem a sua. Alguns gostaram, alguns acharam ruim. Todos tem o direito de dar sua opinião, e ninguém está certo e ninguém está errado, pois isso vai de cada pessoa. Eu vou esperar para sair o vídeo do Wrath of the Lich King, pois é a cinematic que mais tem voz. Pode ser também que os cinematics de raids (como quando você mata o Lich King) sejam dublados, que eu acredito que seja, e dai assim poderemos tirar (cada um) uma conclusão.
E um último adendo: Vai demorar muito para superar o frio na espinha que eu sinto quando eu ouço o “The drums of war thunder once again”.
E você, o que achou?
fonte: Blogmmo
Um dedo de prosa sobre a tradução do WoW
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