“Imagine um mundo onde a tecnologia ajuda a resolver os problemas mais difíceis”.
Foram convocadas 100 equipes (compostas por 1 a 4 alunos cada) nessas três categorias. As três melhores equipes em cada uma delas receberam prêmios em dinheiro. Mesmo para as equipes que não venceram, a exposição na Imagine Cup é inestimável.
No desenvolvimento dos projetos, as equipes foram convidadas a pensar nos objetivos de desenvolvimento do milênio da Organização das Nações Unidas, que são metas de desenvolvimento mundial, com prazo até 2015.
Alguns jovens pesquisadores estão ainda mais ligados aos seus projetos, trazendo experiências de vida aos experimentos. Um estudante cego desenvolveu um sistema para alunos com deficiência visual fazerem anotações com mais facilidade. Uma equipe da China fez um software de controle de computador que não precisa do uso das mãos. A inspiração veio da mãe de um dos membros da equipe, que não pode usar os membros.
Se engana quem pensa que a Imagine Cup é um evento científico extremamente polido ou chato. O clima está mais para um estádio de futebol, com torcida, danças e muitos sorrisos.
Aliás, muitas das invenções são projetos que podem ser realmente implementados, indo além de exposições científicas. A mentalidade que permeou o evento foi a de mudar o mundo.
Esses jovens podem ser tudo, menos ingênuos. Eles tem profundo conhecimento sobre o que necessitam para colocar os seus projetos no mercado: quase todos eles têm um plano de negócios detalhado de forma impressionante, com conhecimento de público-alvo e financiamento necessário.
E eles não tem ilusões sobre as falhas de seus produtos. Os estudantes têm uma lista de melhorias que ainda precisam ser feitas, para quando os juízes invariavelmente os questionarem.
Para esses jovens, a Imagine Cup não é o fim do jogo, é apenas um dos degraus ao longo do caminho brilhante que eles têm a percorrer. [POPSCI]
Brasil na Imagine Cup
Este ano, a Imagine Cup contou com 350 mil jovens inscritos, de cerca de 70 países. Foram classificados mais de 400 para a final mundial.
O Brasil contou com 42 mil participantes e classificou cinco equipes, sendo o país com a maior representatividade nas finais mundiais.
Os estudantes brasileiros foram reconhecidos campeões mundiais, pela terceira vez na história da competição, da 9ª edição da Imagine Cup (Copa do Mundo da Computação) da Microsoft.
A equipe de Curitiba-PR conquistou o 1º lugar na categoria Projeto de Games – Xbox, com o jogo UCAN. Já os pernambucanos repetiram o feito do ano passado e foram vice-campeões no desafio de Interoperabilidade, com um aplicativo para Windows Phone que permite a comunicação de deficientes auditivos por celular.
Estudantes da Unesp e da Universidade Federal de Pernambuco também usaram a criatividade e a vontade de mudar o mundo, estando entre os melhores do mundo nas categorias “Projeto de Software”, “Digital Media” e “Sistemas Embarcados”.
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